quarta-feira, 30 de junho de 2010

Valeu a pena….




Não quero alguém que morra de amor por mim...

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...

Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...

E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando no meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...

E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...

Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...

Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante para mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Frases…



O que são as frases senão o exprimir de sentimentos e emoções em pequenas expressões que por si só estimulam a imaginação segundo as mais variadas formas de o interpretar.
Este poema por si só descreve a constatação de uma realidade muitas vezes imperceptível por todos nós.
Quantas vezes não vivemos algo que quando olhamos já passou e nem sequer durou?
Quantas vezes não vivemos com a angústia de um passado que marcou e nem paramos para escutar o que o presente nos diz?
Quantas vezes não nos deparamos com situações em que pensamos : "Se eu soubesse que iria acabar tão depressa, teria aproveitado mais aquele momento..."?
A vida pode por vezes fechar-nos muitas portas, mas certamente as janelas que se abrem são muito maiores, é só uma questão de parar para as encontrar, e o mais importante, não desesperar.
O desespero torna-nos ainda mais cegos e não nos deixa alcançar o presente que nos é oferecido.
Saber aproveitar a vida é um dos maiores segredos para a felicidade.
Se olharem à vossa volta, será que conseguem encontrar alguém completamente feliz?
Ou não será o ser humano incompleto por natureza, incompleto na satisfação dos factos que lhe ocorrem?
Podemos ter saúde, amor, trabalho, dinheiro...mas não é suficiente.
Ou é o trabalho que podia ser melhor, ou é o dinheiro que podia ser mais ou o amor aquele ser prefeito que todos procuram mas ninguém alcança...seja com tudo ou com nada, não é suficiente.
É esta a triste natureza humana.
Será que em vez de nos queixarmos daquilo que não temos e de pensarmos naquilo que poderíamos ter não seríamos muito mais felizes se, simplesmente, conseguíssemos dar valor àquilo que temos?
Não será esse o grande segredo da felicidade: lutares por aquilo que queres sem te esqueceres de agradecer aquilo que a vida te dá?
Se calhar a felicidade está sempre a teu lado, tu é que estás demasiado desesperado para a encontrar, e quando deres por ela, já passou...
Olha à tua volta e descobre que afinal...já és feliz!!!


"Change your thinking...and change your life"

A Pedra...


O Distraído nela tropeçou..
O Bruto a usou como projéctil...
O Empreendedor, usando-a, construiu...
O Camponês, cansado da lida, dela fez assento...
Para meninos, foi brinquedo...
Drummond a poetizou..
Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...


E de todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!

Não existe "Pedra" no teu caminho que não possas aproveitá-la para o teu próprio crescimento...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Enquanto dormes.....


Numa luz escura, para o interior de uma porta, de costas para a janela, por baixo do candeeiro.
Ali.
De costas para quem espreita de fora, o vulto de um homem segura qualquer coisa onde escreve as coisas mais difíceis de dizer no momento mais difícil de escrever.
Começou a carta com um banal "enquanto dormes", para logo apagar essa ideia que dava a ideia de estar a colocar a remetente perante um título roubado à pressa da prateleira de uma loja de conveniência, para desenrascar uma situação complicada. "Enquanto dormes" não seria, portanto, a linha de abertura da carta destinada à mulher da vida do senhor que segura a pena.
A delicadeza do caso aconselha a desambiguar a palavra pena.
Pena era a caneta mais antiga lá de casa, a que estava mais à mão quando se foi lembrar, à tardinha, de falar por escrito com ela.
Pena era um sentimento para riscar do dicionário sentimental, mas era também o estado de espírito de um homem triste por ter escrito pela última vez há mais de um ano, e por, quando o faz, o fazer para pôr o nome num cheque.
Impagável, aquele momento de contrição absurda.
O caminho não era aquele.
E por aquele caminho a carta não chegaria nunca aos olhos da destinatária.
Estava sem dar conta a seguir todas as indicações que levavam a detalhes.
A rua para onde tinha de escrever não era por ali.
Nem de longe, nem de perto.
Voltou agarrar a pena na mão direita e foi direito ao assunto.
Disse tudo num fôlego e a prova está no papel dobrado em três, com mil cuidados.
O envelope está fechado quando uma funcionária dos correios o pousa no chão cinzento da balança. 78 Gramas.
Bem pesadas, e bem vistas as coisas a frio - como a temperatura do chão da balança - as palavras que lhe pesavam toneladas e por isso custavam a sair, não eram assim tão carregadas quanto isso.
Mais do que uma teoria, a relatividade é um conceito prático.
No caminho de regresso a casa, releu todas a frases com a mente focada no princípio que era para ser "enquanto dormes" mas que não foi.
Mas que contava tudo sobre a forma dos olhos dela nas diferentes partes do sono. Estendidos nas noites de paz.
Enrugados se havia tempestade no sonho.
E a boca, aberta ou fechada não importa, a boca era sempre dona e senhora, única dos seus beijos, a boca era, a dormir, o lado meigo dos sorrisos serenos.
O cabelo dela assistia a todos estes movimentos de olhos bem abertos e dançava da almofada para os lençóis.
Os braços abraçam e as pernas caminham enquanto dormes.
E a voz que vem de perto para dizer que te ama, vem desta boca que te dá um beijo e tem uma letra igual à letra da carta que está para chegar....

Todos os Verbos!!!


Para começar, nascer até que não está mal.
Mas está.
Se for para começar como deve ser, o verbo tem de ser um de dois: amar ou engatar.
Pegando no segundo, convém ter a gramática aberta no verbo abrir, porque é isso que vai acontecer, depois de o pai convencer e a mãe anuir e depois de os dois se dedicarem ao tocar.
Reza a história que haverá a seguir uma constante indecisão entre dois outros verbos: o entrar e o sair.
Até que... numa perspectiva mais clínica do evento, se chega ao verbo ejacular, verbo esse conjugado apenas pelos mamíferos do sexo masculino.
Mantendo o tom clínico, e para que a mulher não se queixe de ficar sem um verbo para ela, deixemo-la entretida com o fecundar.
É coisa para a deixar ocupada durante nove meses.
Posto isso, então sim.
Aí vem, careca, sem pelos nem dentes, de olhos quase fechados e em modo de choro, o tal verbo nascer.
Diz que é o princípio de tudo.
Sendo sobretudo, nos primeiros tempos, o expoente máximo do mamar, chorar, do comer, do mijar e do cagar.
São os primeiros passos de uma etapa baptizada, por unanimidade, com o verbo crescer.
Gatinhar, andar e falar estão para quem nasceu como limpar está para quem fez nascer.
A vida é todos os verbos.
Quem não sabe conjugar sem cábulas o verbo doer?
Mente quem diz que não e isso só o(a) fará sofrer ainda mais.
Felizes de todos aqueles que encontram, nem que seja por uma só vez, o sítio onde os dias tiram férias para amar.
E valha-nos as gargalhadas do rir e os momentos de verão em plena tempestade do sorrir.
Nunca esquecendo que tudo isto é para morrer.
Mesmo para quem se está pouco a foder.

Um parágrafo de amor....


E viveram felizes para sempre.
Ela, que só tinha olhinhos para ele, pressentiu o princípio dos dias contados quando a leitura dos livros com letras mais pequeninas se assemelhava, a ela, a uma forma de utilizar a força como um meio para atingir um fim.
Primeiro custava.
Custava muito.
Depois doía.
Doía muito.
Não tardou até que o simples descolar das pestanas se transformasse num sacrifício desumano.
Não que aquilo fosse sinal de que o amor estava a desaparecer a olhos vistos.
Não, não. Não era.
Aquilo era uma simples dor física, facilmente resolvida com uma ida ao oftalmologista.
O problema residia no facto de ela, um dia, há muito tempo, ter prometido olhinhos só para ele.
Pensando na jura antiga, foi então que decidiu arriscar a cegueira a colocar-lhe, assim, de um dia para o outro, um valente par de óculos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amar o perdido deixa confuso este coração....


as vezes é preciso perder, para dar valor.
é preciso chorar, para aprender a amar.
é preciso confiar, para se entregar e ainda assim a grande verdade é que, é preciso ouvir para nunca gritar.
todos irão sofrer um dia, para saber, o verdadeiro sentido da felicidade!
muitas vezes deixamos de lutar pelo que realmente queremos pelo simples facto de não estarmos preparados para ouvir não, errar é humano, perdoar é preciso, e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação!
vive, ama, pensa, erra, cai, levanta-te.
e depois do erro corre atrás para refazer o teu acerto, faz tudo o que desejares fazer, diz amo-te sem medo de não ouvir isso depois, aproveita a vida, nunca se sabe o dia de amanhã...
eu amo-te e isso nao vai mudar...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cair!

Hoje, mais que nunca, cheguei a conclusão que, não vale a pena viver por alguém que não seja por mim.
Não existe ‘ninguém’ no Mundo que mereça todos os dias o meu acordar, o meu sorrir e sobretudo as minhas lágrimas!
Sempre que me magoo e caiu levanto-me, dou um passo em frente de cabeça erguida… recomeço uma nova etapa.
Mas lá caio de novo!
E caio onde jamais deveria cair.
Caio onde caio sempre.
O meu ponto fraco.
A minha maldição!..
Caio quando me deixo levar pela brisa.
Caio quando deixo que meus lábios sejam invadidos por outros!
Caio quando dou aquele sorriso!
Caio quando sou invadida por aquele brilho nos olhos!
Caio, caio e torno a cair…
caio quando sou invadida por aquela esperança!
E caio quando começo a sentir!..
Caio vezes sem fim… uma vez, duas vezes, três vezes…Caio… Mas, porque caio?..
Não deveria aprender com os erros, com as quedas?..
O coração é demasiado traiçoeiro… e de todas as vezes que cai, foram todas diferentes… nunca estamos preparados…
Caio sobretudo quando acredito em alguém!
E esse erro, sim posso corrigir…
Mas sem confiança não há mais algo!..
Sinto-me tão decepcionada com o mundo e comigo por fazer parte dele e deixar-me levar…
De forma alguma me posso culpar, mas este sistema é vicioso de mais…
De todas as vezes que caio apenas me levanto quando deixo de sentir, de sorrir, de ter brilho nos olhos, de ter esperança…
‘As’ pessoas que formam esta sociedade corrompem-me com as suas mentiras, insinuações, ilustrações, promessas…
sobretudo com as suas atitudes, com as suas palavras!..
Tenho medo de cair e um dia quando me levantar seja de vez e sim, deixe de sentir qualquer sentimento daqueles…
Tento ser eu, dar o que de bom tenho… ajudar, viver, sorrir, partilhar…
Mas tiram-me tudo, aproveitam-se de tal e troçam…
Tu!
Não sei se te agradeça, se te odeie…
Agradecer-te, porque cada experiência ajuda-me a entender-‘vos’…
Odiar-te porque de novo me magoei…
Não posso é odiar-me a mim mesma por sentir tais sentimentos, querer partilhados e não haver alguém suficientemente capaz de entendê-los, de aceitá-los e tomá-los como seus…
Todos os dias caio e levanto-me… com pequenas coisas...
Mas esta é daquelas que passamos a vida a cair e levantarmo-nos, pelo menos enquanto houver força.
Só tenho medo que um dia haja alguém suficientemente bom e aí já eu esteja ‘morta’, por culpa de outrém…
Vou lutar para que tal não aconteça…
Entretanto vou caindo e me levantando!

Olhar para trás

Um dia tu vais lembrar de hoje e te perguntares porque tiveste tanto medo de agir.

Um dia vais olhar para trás e te perguntares porque deixaste que tantos pequenos contratempos te atingissem.

Um dia vais olhar para trás e te perguntares porque não fui um pouco mais disciplinado e focado.

Se pudesse olhar para trás daqui a dez anos, o que eu lamentaria não ter feito?
Se pudesse olhar para trás, que coisas eu consideraria como as mais importantes do dia de hoje? Que oportunidades, que passam despercebidas hoje, seriam evidentes no futuro?

Uma vida de real valor e significado é algo que se constrói com o tempo, não um prémio que se ganha por sorte ou habilidade.

O dia de hoje é uma oportunidade de construir a vida que tu queres, uma oportunidade que não voltará.

O futuro é imprevisível, mas uma coisa é certa: tu jamais te arrependerás de dar o melhor de ti a cada momento.