terça-feira, 13 de julho de 2010

Lagrimas sem volume...



As vezes a vida
Parece sem rumo,
Sem direção,
Sem sentido.

Como em meio ao deserto
Olho para o horizonte
e nada encontro
Se não, areia e vento.


Penso em abandonar-me
E desistir da minha busca
Pela perfeição e pela
Minha identidade.

Eu meio a passos
Desordenados procuro onde
Me sustentar, onde me apoiar
Estou com sede! – grita a minha alma.

As lágrimas sem volume
Que percorrrem meu rosto
São reflexos do que sou,
Do que deixei de ser.



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